A inflamação crônica pode desencadear uma série de doenças como diabetes tipo 2, endometriose, doenças cardíacas, artrite, Alzheimer e Parkinson, assim como diversos tipos de câncer.
Esse tipo de inflamação pode ser alimentado pelo avançar da idade, mas é principalmente ocasionado por hábitos e estilo de vida insalubre.
Neste artigo, elencamos os 7 principais passos que você pode seguir para desinflamar o corpo e, consequentemente, aumentar suas chances de evitar diversas doenças que minam a qualidade de vida e podem até levar ao óbito.
Como saber se estou inflamado?
Antes de entendermos como desinflamar o corpo, é bom sabermos identificar se estamos ou não inflamados. Aqui abaixo estão alguns sinais para se atentar, pois podem indicar inflamação crônica:
- Fadiga
- Alergias
- Ganho de peso
- Dores de cabeça
- Alterações do sono
- Dores musculares e articulares
- Inchaço abdominal
- Alterações de humor
- Ansiedade e depressão
- Irregularidades intestinais
- Elevação da pressão arterial
- Queda de cabelo
- Unhas fracas e quebradiças
- Problemas de pele
- Infecções de repetição
- Elevação do colesterol
Se você identifica um ou mais desses sinais, pode e deve seguir os passos abaixo para desinflamar o corpo, mas é fundamental que busque acompanhamento médico para verificar o grau de sua inflamação e adotar estratégias específicas que atendam às suas necessidades.
Como desinflamar o corpo?
A primeira coisa a ser feita para reduzir a inflamação é retirar aquilo que contribui para ela. Portanto, a redução/exclusão do consumo de açúcares, alimentos e bebidas industrializados, leite e derivados e o glúten precisa estar no plano de ação. Outro ponto fundamental é a redução da exposição ao estresse.
Agora, veja os 7 passos para desinflamar o corpo:
- Dieta anti-inflamatória: consumir alimentos ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, como frutas, legumes e vegetais coloridos, peixes ricos em ômega-3, oleaginosas, azeite de oliva e especiarias como cúrcuma e gengibre. Aqui entra também a hidratação adequada, que deve considerar uma ingestão mínima de 2l de água por dia.
- Exercício físico regular: atividade física regular está associada à redução da inflamação e ao fortalecimento da função imunológica, além de contribuir para o controle do peso corporal, o equilíbrio hormonal e beneficiar a saúde cardiovascular e cognitiva.
- Sono de qualidade: o sono é vital para a reparação celular e a manutenção do equilíbrio imunológico. Dormir de 7 a 9 horas por noite ajuda a prevenir e reduzir a inflamação.
- Gerenciamento do estresse: práticas como meditação, yoga, respiração profunda e terapia podem ajudar a reduzir o estresse e manter os níveis de cortisol em equilíbrio, consequentemente, reduzindo a inflamação.
- Suplementação Nutricional: suplementos específicos, como vitamina D, vitamina C, ômega-3, zinco e magnésio, prebióticos e probióticos, podem apoiar a saúde intestinal e imunológica e diminuir a inflamação. No entanto, é essencial consultar um médico antes de iniciar qualquer suplementação e para que sejam prescritas as substâncias necessárias à correção de qualquer deficiência nutricional específica e otimização de níveis.
- Estilo de Vida Saudável: evitar álcool, tabaco e exposição a toxinas ambientais pode reduzir a inflamação e melhorar a saúde geral.
- Reequilíbrio hormonal: buscar acompanhamento médico para repor em quantidades fisiológicas os níveis hormonais. Hormônios são mensageiros químicos que atuam a nível celular e interferem em inúmeras funções fisiológicas. Portanto, devem estar em pleno equilíbrio para o funcionamento adequado do organismo.
Cuide da sua saúde!
Os passos que você acabou de ler são a base para o funcionamento adequado do corpo e um corpo capaz de exercer plenamente suas funções é naturalmente dotado do poder de se manter saudável.
Contudo, a genética exerce influência sobre nossas condições de saúde, sendo perfeitamente possível que você possua necessidades específicas e precise de estratégias mais personalizadas de cuidado.
Logo, recomendamos que sempre conte com acompanhamento de médicos e profissionais de saúde capacitados a ouvir, avaliar sua história clínica, investigar com profundidade e propor medidas eficazes e seguras de cuidado.
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