ANAIS Seminário Internacional (2023)

Contexto: O Seminário Internacional de Ciências da Longevidade Humana de 2023 foi um evento de destaque, realizado entre os dias 27 e 29 de outubro no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Considerado uma oportunidade única para médicos que buscam se aprofundar em medicina integrativa, o seminário reuniu autoridades mundiais e grandes nomes da medicina brasileira para compartilhar os avanços mais recentes na área. O evento é um dos módulos da pós-graduação Master do Grupo Longevidade Saudável, o que garante a qualidade e profundidade do conteúdo apresentado. Acessar o material

ANAIS 9º Congresso Internacional de Ciências e Longevidade Humana

Contexto: O 9º Congresso Internacional de Ciências da Longevidade Humana foi realizado nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2022 no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Esse encontro – considerado um dos maiores eventos mundiais de medicina integrativa – reuniu cerca de 1.500 participantes, em sua maioria médicos e demais profissionais da saúde. Destinado principalmente a médicos, docentes e estudantes de pós-graduação em saúde, o congresso teve como objetivo promover a atualização científica em longevidade saudável e prevenção de doenças crônicas. Segundo os organizadores, “são 3 dias de aprendizado e atualização sobre as Ciências da Longevidade” com especialistas internacionais e nacionais de renome. Acessar o material

ACUPUNTURA E MODULAÇÃO DOS EIXOS HPA E INTESTINO-CÉREBRO: revisão dos mecanismos endócrinos e imunológicos em estudos dos últimos 10 anos

Resumo: A acupuntura, prática ancestral da Medicina Tradicional Chinesa, tem ganhado destaque na literatura científica contemporânea por sua capacidade de modular eixos fisiológicos fundamentais para a longevidade saudável. Esta revisão integrativa analisou estudos publicados entre 2014 e 2024 que investigaram os efeitos da acupuntura, eletroacupuntura e moxabustão sobre os eixos hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e intestino-cérebro (GBA), com ênfase em marcadores hormonais, imunológicos e de microbiota. As evidências apontam que essas intervenções promovem a regulação de hormônios como o cortisol, modulam a inflamação sistêmica, restauram a diversidade microbiana intestinal e reduzem sintomas clínicos associados ao estresse, dor crônica e transtornos afetivos. Estudos pré-clínicos reforçam a validade fisiológica dos achados, com menor influência do efeito placebo. Apesar de limitações metodológicas em alguns ensaios, os resultados sustentam a plausibilidade biológica e a aplicabilidade clínica da acupuntura como ferramenta integrativa para promoção da saúde neuroendócrina, imunológica e comportamental no contexto da medicina da longevidade.   AUTORIA Endrigo Monte Serrat Prevedello [Apreciar artigo]

O IMPACTO DO CLIMATÉRIO NA SAÚDE EMOCIONAL FEMININA: UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA

RESUMO Introdução: O climatério compreende o período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva na vida da mulher, com início geralmente por volta dos 40 anos e possível extensão até os 60 anos. Essa fase é marcada pela diminuição progressiva da produção dos hormônios esteroides ovarianos, como estradiol, progesterona e testosterona, podendo ocasionar alterações emocionais significativas e impactar negativamente a saúde mental feminina. Objetivo: Evidenciar o impacto do climatério na saúde emocional da mulher, com foco nas alterações hormonais e suas possíveis repercussões psicológicas, incluindo a emergência de sofrimento psíquico severo, como pensamentos autodestrutivos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida de forma sistemática, com busca em bases de dados como PubMed, LILACS, PsycINFO e Scopus, utilizando descritores relacionados ao climatério, saúde emocional, transtornos de humor e fatores psicossociais. Foram incluídos estudos publicados entre 2021 e 2025, em português, inglês ou espanhol. Discussão: Os estudos analisados evidenciam que a queda dos níveis hormonais no climatério está associada a sintomas como irritabilidade, ansiedade, depressão e insônia. A literatura também aponta que as maiores taxas de mortalidade por suicídio feminino no Brasil se concentram entre mulheres de 40 a 69 anos, reforçando a relevância de se abordar os efeitos emocionais dessa fase com seriedade. Fatores psicossociais, como contexto familiar, apoio social e percepção de autoestima, agravam ou aliviam esse sofrimento. Conclusão: o climatério representa um período de vulnerabilidade emocional, marcado não apenas por alterações hormonais, mas também por desafios sociais e subjetivos. A abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais da medicina, psicologia, nutrição e enfermagem, mostra-se fundamental para um cuidado integral, visando minimizar os impactos negativos sobre a saúde emocional da mulher e promover bem-estar e qualidade de vida durante essa fase.   AUTORIA Elaine Maia Alves Borges [Apreciar artigo]

CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DA FLORA INTESTINAL RELACIONADAS À MENOPAUSA: uma revisão integrativa

RESUMO Introdução: Com o envelhecimento da população feminina, as mulheres estão vivendo na menopausa por mais anos, que é considerada o marco do fim reprodutivo e do aumento de risco de doenças. Objetivo: relacionar a fisiologia dos sintomas da menopausa às mudanças da flora intestinal típicas dessa fase da vida. Metodologia: foi realizada uma revisão integrativa com trabalhos de 2013 a 2025 envolvendo a temática, resultando em 16 artigos. Resultado: Os achados mostram que a queda do estrogênio causa aumento da população de Firmicutes em relação à população de Bacteroidetes, o que resulta em: aumento de gordura abdominal, peso, risco cardiovascular, depressão e doenças neurológicas, infecções vaginais e ressecamento vaginal, constipação intestinal. Estudos também sugeriram que o tratamento com prebióticos e probióticos pode, sim, ajudar no tratamento e na prevenção de doenças. Conclusão: Apesar das limitações deste trabalho, sugere-se que o uso de prebióticos e probióticos na menopausa pode ser uma nova janela de oportunidade para melhora dos sintomas.   AUTORIA Ana Carolina Boson [Apreciar artigo]

MELATONINA NO CÂNCER

RESUMO Introdução: A melatonina tem emergido como foco na pesquisa oncológica devido às suas propriedades oncostáticas, antioxidantes e imunomoduladoras. Sua supressão pineal, ligada ao envelhecimento e desregulação circadiana, está relacionada ao risco e progressão de neoplasias. Objetivos: analisar a melatonina como agente terapêutico e adjuvante em potencial no contexto oncológico, otimizando seu uso e compreendendo seu impacto. Os objetivos específicos incluem entender mecanismos, investigar fatores de eficácia e avaliar evidências de sua aplicação em diferentes tipos de câncer. Método: Por meio de uma revisão de estudos publicados nos últimos cinco anos, realizada nas bases de dados Scoopus e Google Acadêmico, utilizaram-se combinações de palavras-chave relacionadas à melatonina e o câncer com o uso de operadores booleanos. Discussão: os trabalhos revisados demonstram as propriedades oncostáticas da melatonina e sua inibição do crescimento tumoral por múltiplos mecanismos. A discussão explora interações circadianas (melatonina, cortisol), supressão da angiogênese e o papel da melatonina em células-tronco cancerosas. Conclusões: A melatonina demonstra ser um agente promissor no combate ao câncer, com ações que vão desde a supressão tumoral à modulação imune e redução de efeitos colaterais. A compreensão de seus mecanismos e interações reforça seu potencial como terapia adjuvante e abre novas avenidas para o manejo oncológico. AUTORIA Viviane Ferreira Ferling [Apreciar artigo]

O IMPACTO DA MELATONINA NO PROCESSAMENTO DE MEMÓRIA: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

RESUMO Introdução: A melatonina é um hormônio sintetizado na glândula pineal a partir do triptofano, com propriedades cronobiológicas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Esse hormônio tem sido objeto de estudo recentemente pelos efeitos neuroprotetores para prevenção e tratamento de disfunções cognitivas. Objetivo: Descrever o mecanismo de neuroproteção promovido pela melatonina no processamento da memória. Método: Revisão integrativa da literatura no banco de dados Pubmed, nos últimos 5 anos. Foram utilizados os descritores em Ciências da Saúde (DeCS)/Medical Subject Headings (MeSH) Disfunção cognitiva, Disfunção mitocondrial, Estresse Oxidativo, Aprendizado Profundo, Memória, Melatonina, e os marcadores booleanos AND e OR para cruzar os descritores da seguinte forma: “Disfunção cognitiva AND Melatonina”, “Estresse Oxidativo AND Melatonina”. Os critérios de inclusão foram artigos que abordassem a temática proposta, sem restrição de idioma; e os critérios de exclusão foram os artigos que abordassem o tema de demência ou declínio cognitivo associado à isquemia, trauma cerebral, exposição a quimioterápicos ou relacionado ao estado pós-operatório. No total, 19 artigos foram incluídos no estudo. Discussão: Os estudos evidenciaram que o uso de melatonina melhora da qualidade de sono, a depuração de resíduos neurotóxicos que podem levar a morte celular neuronal, previne a degeneração do hipocampo, potencializa as funções cognitivas devido aos seus efeitos pleiotrópicos como imunomodulador com redução da atividade neuroinflamatória e neuro oxidativa impactando no desempenho funcional dos pacientes com declínio cognitivo nos seus variados níveis de gravidade clínica. Conclusões: O presente estudo fornece evidências de que a melatonina tem impacto no processamento da memória, trazendo benefícios para prevenção, tratamento em declínio cognitivo leve e como complementar em demências avançadas.   AUTORIA Paula Moura Del Comuni [Apreciar artigo]

RESISTÊNCIA INSULÍNICA E SAÚDE METABÓLICA: ESTRATÉGIAS NATURAIS E SUSTENTÁVEIS

RESUMO  Introdução: A resistência insulínica representa um dos principais desafios à saúde pública, contribuindo para o aumento de doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, a obesidade e a síndrome metabólica. Este artigo aborda os impactos da resistência insulínica na saúde metabólica e investiga estratégias naturais e saudáveis que podem ser utilizadas para reduzir os riscos associados a essa condição. Objetivos: analisar a resistência insulínica como um problema crescente de saúde pública e identificar estratégias naturais e saudáveis para sua correção, considerando abordagens nutricionais, mudanças no estilo de vida, atividade física e suplementação. Método: Por meio de uma revisão de estudos publicados nos últimos cinco anos, realizada nas bases de dados Scoopus e Google Acadêmico, utilizando combinações de palavras-chave relacionadas à resistência à insulina, sensibilidade à insulina, resistência insulínica e suplementação, com o uso de operadores booleanos. Discussão:  Estudos recentes destacam a complexidade da resistência à insulina e sugerem que estratégias como melatonina, magnésio, berberina e exercício físico podem oferecer benefícios potenciais. Conclusões: A pesquisa apresenta estudos que indicam que intervenções nutricionais, a prática regular de atividade física e terapias complementares contribuem significativamente para a melhora dos parâmetros metabólicos e para a redução dos riscos associados à resistência insulínica.   AUTORIA Viviane Ferreira Ferling [Apreciar artigo]

TELÔMEROS E SUA RELAÇÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS

RESUMO Introdução: A integridade e o comprimento dos telômeros são fatores cruciais para a estabilidade genômica e são determinantes primários do envelhecimento e da longevidade. O encurtamento telomérico progressivo é um marco do envelhecimento biológico, ligado à disfunção celular e à patogênese de doenças relacionadas à idade, incluindo condições crônicas como a síndrome metabólica e o câncer. Objetivos: investigar como intervenções no estilo de vida, incluindo estratégias nutricionais e a modulação hormonal, impactam o comprimento dos telômeros e a taxa de envelhecimento biológico, buscando compreender seu potencial na otimização da saúde celular e na mitigação do risco e progressão de doenças crônicas. Método: Por meio de uma revisão da literatura, foram consultados artigos entre 2017 e 2025 nas bases de dados Scopus e Google Acadêmico nos idiomas inglês e português, utilizando combinações de palavras-chave como “telômeros”, “envelhecimento”, “estilo de vida”, “nutrição”, com o auxílio de operadores booleanos para refinar os resultados. Discussão: Os trabalhos evidenciam a importância das intervenções no estilo de vida e da modulação hormonal na saúde telomérica e no processo de envelhecimento. Fatores como nutrição e exposição ao frio demonstram potencial na manutenção do comprimento telomérico, influenciando a taxa de envelhecimento biológico e a suscetibilidade a doenças crônicas. Conclusões: A revisão demonstra que intervenções no estilo de vida e a modulação de biomoléculas como a melatonina são abordagens promissoras para otimizar a saúde telomérica e modular o envelhecimento biológico. A compreensão de seus mecanismos e interações reforça o potencial dessas estratégias na promoção da saúde celular, na prevenção e no manejo de doenças crônicas, e na busca por um envelhecimento mais saudável. Por fim, estas evidências fornecem a base para propor recomendações que visam a otimização da saúde telomérica e a promoção de um envelhecimento saudável.   AUTORIA Viviane Ferreira Ferling [Apreciar artigo]

A MEDICINA INTEGRATIVA NO CUIDADO DAS SEQUELAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

RESUMO A violência doméstica é um fenômeno de alta prevalência, com consequências que transcendem o sofrimento emocional, impactando o sistema neuroendócrino, a imunidade, a saúde ginecológica e a qualidade de vida das mulheres. Objetivo: discutir as evidências cientificas disponíveis no cuidado às vítimas de violência domestica propondo um cuidado baseado na medicina integrativa. Metodologia: propõe-se uma reflexão sobre a aplicação da medicina integrativa no cuidado das sequelas da violência doméstica feminina, a partir de revisão teórica e apresentação de um caso clínico. Revisão bibliográfica com os termos MESH e DeCS, entre 2010-2024, nas plataformas de pesquisa Pubmed, LILACS e Embase. Selecionou-se a literatura compatível com violência doméstica feminina e revisada por pares. Não houve restrições por tamanho da amostra e inclui-se também revisão sistemática e metanálise. Encontraram-se 850 estudos utilizando-se termos como “sequelae of domestic  violence”, “health outcomes intimate partner violence”, “violência doméstica sequelas”. Coleta e análise de dados: dois revisores independentes selecionaram os artigos (50). Realizou-se uma nova pesquisa com as palavras “sofrimento crônico” e “medicina integrativa”. Selecionou-se mais 10 artigos. Considerações finais:  evidências apontam para benefícios relevantes quando estratégias hormonais, nutricionais, fitoterápicas e terapias corpo-mente são empregadas de forma complementar à medicina convencional.   AUTORIA Sandra Dircinha Teixeira de Araujo Moraes [Apreciar artigo]

CUIDADO INTEGRATIVO AO HOMEM TRANS – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E DIRETRIZES ATUAIS

RESUMO Objetivo: o presente estudo tem como objetivo revisar a literatura científica disponível sobre o cuidado integral à saúde do homem trans, com ênfase no climatério e uso de práticas da medicina integrativa como estratégia complementar ao cuidado biomédico. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada nas bases PubMed, Scielo, Embase e documentos da OMS, WPATH e ACOG. Foram incluídos artigos publicados entre 2014 e 2024, que abordassem o cuidado ao homem trans no contexto da transição hormonal, climatério e envelhecimento saudável, destacando práticas complementares e integrativas como acupuntura, fitoterapia, técnicas mente-corpo, modulação hormonal e intervenções para a saúde óssea, metabólica e emocional no contexto da saúde do homem trans. A seleção dos artigos seguiu critérios de inclusão relacionados à saúde física, mental e reprodutiva, além da aplicabilidade de intervenções como acupuntura, fitoterapia, práticas mente-corpo, nutrição funcional e modulação do microbioma. Resultado: Foram selecionados 25 artigos que evidenciam o potencial das práticas integrativas na promoção do bem-estar físico e emocional do homem trans, destacando benefícios na redução do estresse, melhora da qualidade de vida, suporte à saúde metabólica e equilíbrio neuroendócrino. Apesar do crescimento da literatura, ainda se observam lacunas científicas quanto à padronização de protocolos, estudos longitudinais e integração efetiva no sistema de saúde. Conclusão: A integração de práticas complementares pode favorecer o bem-estar global e mitigar os impactos do climatério no homem trans, promovendo uma abordagem mais acolhedora, centrada na pessoa e baseada em evidências. Reforça-se o desenvolvimento de protocolos interdisciplinares, capacitação profissional e politicas publicas que contemplem essa população ao longo da vida.   AUTORIA Sandra Dircinha Teixeira de Araujo Moraes [Apreciar artigo]

A terapia com estatina aumenta os níveis de lipoproteínas

Objetivos A lipoproteína(a) [Lp(a)] está elevada em 20 a 30% das pessoas. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito das estatinas nos níveis de Lp(a). Métodos e resultados Esta metanálise em nível de sujeito inclui 5.256 pacientes (1.371 com placebo e 3.885 com estatina) de seis ensaios clínicos randomizados, três ensaios com estatina versus placebo e três ensaios com estatina versus estatina, com pré e durante o tratamento (4–104 semanas) Níveis de Lp(a). As estatinas incluíram atorvastatina 10 mg/dia e 80 mg/dia, pravastatina 40 mg/dia, rosuvastatina 40 mg/dia e pitavastatina 2 mg/dia. Os níveis de lipoproteína(a) foram medidos com o mesmo ensaio validado. A análise primária de Lp(a) é baseada nos dados transformados em log. Na análise agrupada de estatina versus placebo, a proporção de médias geométricas [intervalo de confiança (IC) de 95%] para estatina para placebo é de 1,11 (1,07–1,14) ( P < 0,0001), com razão > 1 indicando um aumento maior em Lp(a) desde a linha de base em estatina versus placebo. A variação percentual média desde o início variou de 8,5% a 19,6% nos grupos de estatina e -0,4% a -2,3% nos grupos de placebo. Na análise agrupada de estatina versus estatina, a proporção de médias geométricas (95% CI) para atorvastatina e pravastatina é de 1,09 (1,05–1,14) ( P  < 0,0001). A variação percentual média desde o início variou de 11,6% a 20,4% no grupo da pravastatina e de 18,7% a 24,2% no grupo da atorvastatina. A incubação de hepatócitos HepG2 com atorvastatina mostrou um aumento na expressão do mRNA do LPA e da proteína apolipoproteína(a). Conclusão Esta metanálise revela que as estatinas aumentam significativamente os níveis plasmáticos de Lp(a). Elevações de Lp(a) pós-estatina devem ser estudadas quanto aos efeitos sobre o risco cardiovascular residual.   Ver artigo

Alterações metabólicas no envelhecimento humano: evidências atuais e estratégias terapêuticas

Envelhecimento e metabolismo estão inextricavelmente ligados, e muitas mudanças relacionadas à idade na composição corporal, incluindo aumento da adiposidade central e sarcopenia, têm fundamentos nos processos fundamentais do envelhecimento. Essas mudanças relacionadas à idade são ainda mais exacerbadas por um estilo de vida sedentário e podem ser em parte evitadas pela manutenção da atividade com o envelhecimento. Aqui, exploramos as mudanças relacionadas à idade observadas em tecidos metabólicos individuais – adiposo, muscular e hepático – bem como globalmente em adultos mais velhos. Também discutimos as evidências disponíveis para intervenções terapêuticas, como restrição calórica, treinamento de resistência e drogas senolíticas e senomórficas para manter o metabolismo saudável com o envelhecimento, com foco em dados de estudos em humanos. Ver artigo