Custos com a saúde: por que a prevenção é o melhor remédio

Custos com a saúde: por que a prevenção é o melhor remédio

A famosa frase “prevenir é melhor do que remediar”, dita pelo filósofo holandês Desiderius Erasmus em 1500 é um dos princípios fundamentais relacionados aos cuidados de saúde a longo prazo.

Um estudo recente, realizado nos Estados Unidos, procurou avaliar os custos com a saúde, considerando o elevado número da população idosa atualmente.

Segundo os pesquisadores, o envelhecimento precoce precisa ser tratado como uma “doença” e não como uma condição normal.

Já é possível pré-definir as consequências da senescência, como a desregulação dos processos e produção hormonal, enfraquecimento dos ossos, tecidos e cognição, além de outras inúmeras patologias que indivíduos idosos estão suscetíveis a desenvolver.

Continue a leitura para compreender mais sobre o estudo.

Custos com a saúde: envelhecer é inevitável, mas a longevidade saudável é uma opção

As mudanças biológicas e os hábitos negativos adotados ao longo da vida levam à deterioração de seu organismo, sistemas e diversas funções necessárias para a vida.

Entre as consequências estão o aumento do risco de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e Alzheimer.

Considerando que envelhecer é inevitável, abordagens e metodologias preventivas são necessárias para a garantia de uma longevidade saudável.

Dentro desse contexto, o mesmo estudo citado anteriormente sugere impactos positivos não somente na qualidade de atendimentos médicos à população, mas também impactos positivos para a economia, através da adoção de práticas preventivas relacionadas principalmente às doenças causadas pelo declínio hormonal e outras consequências ocasionadas pela velhice.

Segundo o relatório gerado pelos pesquisadores, o aumento da expectativa de vida saudável em 2,6 anos pode gerar um valor de 83 trilhões de dólares para a economia.

Além disso, práticas em prol de uma longevidade saudável possibilitam a redução de incidentes patológicos como câncer, demência, doenças cardiovasculares e a própria fragilidade causada pela senescência.

De acordo com os dados, os gastos chegam a 17% do valor direcionado para a saúde e, a maior parte desse valor é gasta com tratamentos no último ano de vida do indivíduo.

Com este panorama, o modelo de intervenção médica focado em prevenção se torna uma ferramenta essencial para a garantia de qualidade de vida e longevidade saudável, com foco na prevenção de doenças a curto e, principalmente, longo prazo.

Medicina da saúde: a importância de um olhar que vai além do convencional

Inúmeras patologias, infecções e doenças crônicas atacam o ser humano ao longo de sua vida.

Muitas delas podem ser evitadas ou até mesmo ter índices reduzidos através da adoção de hábitos saudáveis e trabalho de prevenção realizado com foco em objetivos a curto, médio e longo prazo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cardiopatia isquêmica é a doença que mais causa mortalidade no mundo inteiro.

Estudos apontam que os trabalhos de prevenção, através do investimento em saúde, podem auxiliar na prevenção e minimização dos casos em todo o mundo.

Nesse trabalho inclui-se a correta análise de casos com antecedentes familiares, programas que promovam a atividade física e dieta saudável como “medicamentos preventivos”, além da instrução a respeito do gerenciamento de estresse, práticas de higiene do sono e demais terapias responsáveis pela manutenção do bem-estar ao longo da vida.

Além disso, trabalhos de reposição hormonal podem contribuir positivamente para a prevenção de patologias e também para a longevidade saudável, garantindo bem-estar físico e mental.

Dentro deste contexto, é necessário destacar o trabalho de observar o paciente/ser humano de maneira integrada, analisando não somente a sua condição, mas todos os fatores que contribuem para esse acontecimento.