A obesidade é um problema mundial que vem crescendo a cada ano.
Em publicação do Atlas Mundial da Obesidade, estima-se que, até 2030, teremos 1 bilhão de pessoas com obesidade no mundo, sendo isso 1 em cada 5 mulheres e 1 em 7 homens.
Tal dado, alarma os profissionais da saúde, pois tal quadro pode trazer sérias complicações de saúde, comprometendo a qualidade de vida de um indivíduo.
Continue a leitura para entender a magnitude do risco da obesidade.
Entendendo o risco da obesidade
O quadro começou a ganhar escala epidêmica no final do século 20. O fenômeno tornou-se global rapidamente, atingindo todos os níveis econômicos e sociais.
Atualmente, dados apontam que mais da metade da nossa população tem excesso de peso e um quarto dos adultos convive com a obesidade.
É uma condição de controle difícil, com altas e baixas e com a possibilidade de trazer danos tanto físicos quanto emocionais, de maneira grave.
Evidências indicam que a obesidade pode ocasionar problemas como à resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia, complicações como diabetes tipo 2, doença cardiovascular e doença hepática gordurosa não alcoólica – consequentemente, reduzindo a expectativa de vida dos indivíduos. Mais recentemente, a obesidade foi associada ao aumento do número de hospitalizações, necessidade de ventilação mecânica e morte em pessoas com doença de coronavírus.
Alguns estudos indicam que a obesidade tem origens genéticas e ambientais e envolve consumo energético excessivo, diminuição da atividade física, aspectos sociais, culturais, econômicos e psicológicos, além de anormalidades metabólicas e hormonais.
Acredita-se, porém, que a grande prevalência da obesidade hoje esteja relacionada a condições nutricionais desequilibradas, com maior aporte calórico e ingestão inadequada de alguns tipos de alimentos.
Há ambientes chamados obesogênicos que são locais que não oportunizam ou deixam de favorecer comportamentos fisicamente ativos e escolhas alimentares saudáveis.
Esses espaços abrangem a sociedade como um todo e estão presentes em todas as fases da vida dos indivíduos. A consequência é a promoção do ganho de peso excessivo.
Ainda, na infância a situação também é temerosa. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.
Tendo um olhar mais detalhado sobre as crianças, é preciso pensar nas influências que as famílias recebem para comprar alimentos.
Dentro disso, pesa a condição de acesso a alimentos saudáveis, tanto do ponto de vista físico quanto econômico, por exemplo. Afinal, segundo a publicação da CNN Brasil, estes ambientes favoráveis à obesidade são introduzidos desde o aleitamento, sendo o uso constante de fórmulas um deles.
Como combater a obesidade?
Esse quadro crônico pode ser resolvido pelo próprio indivíduo, com esforço físico e reeducação alimentar.
Ainda, como sugerido na publicação da CNN Brasil citada acima, é possível fazer a fiscalização e diminuição de espaços obesogênicos para melhor comprometimento e influência sobre os indivíduos que ali se encontram.
Do ponto de vista físico, podem ser citadas mudanças nos espaços urbanos, nas creches e escolas, além do ambiente familiar. Nesse contexto, contam critérios como a disponibilidade de espaços que contribuem para o aleitamento materno, equipamentos de lazer, hortas e cozinhas comunitárias e feiras, por exemplo.
O melhor caminho para o combate à obesidade se dá a partir da criação de hábitos saudáveis e, principalmente, da regulação hormonal.
Estudos demonstram que desequilíbrios no estrogênio, testosterona, progesterona e cortisol, causados por fatores atrelados à dieta ocidental e estresse da vida moderna, contribuem para a epidemia de obesidade.
Manter nossos hormônios em equilíbrio, consolidar uma dieta saudável, seguir um programa de exercícios e buscar um estilo de vida com menos estresse é a chave para o bem-estar e a longevidade ideais.
Consulte seu médico de confiança para obter informações assertivas a respeito da regularização hormonal e do combate à obesidade.