Os sintomas silenciosos do Declínio Gonadal Feminino

Os sintomas silenciosos do Declínio Gonadal Feminino

O Declínio Gonadal feminino, popularmente conhecido pelo termo menopausa, possui sintomas silenciosos e produz efeitos nocivos para a saúde e qualidade de vida da mulher. 

Ignorar tais sintomas e reduzi-los aos fogachos e ondas de calor é uma atitude perigosa, principalmente quando o fenômeno natural apresenta consequências que não podem ser consideradas normais.

Neste artigo debatemos informações importantes sobre esse importante declínio hormonal.

Siga a leitura a saiba mais.

Declínio Gonadal Feminino: um fenômeno que não pode ser ignorado

Ao longo da vida, a mulher passa por inúmeras etapas. 

Durante a adolescência, por exemplo, começam a surgir os caracteres sexuais primários e secundários, com o surgimento de modificações corporais induzidas por hormônios produzidos a partir da maturação do ovário da mulher. É nesse momento que incia a menstruação e a capacidade de reproduzir. 

Por volta dos 35 anos, a mulher entra na fase de climatério e segue nela até os 65 anos de idade. Durante período, geralmente entre os 48 e 52 anos, ocorre a amenorreia secundária, representada pela interrupção da menstruação e, consequentemente, da produção de hormônios ovarianos.

Estes hormônios não possuem somente ação reprodutiva, mas também são responsáveis por outras inúmeras funções do corpo feminino, cuja produção é necessária para garantir a qualidade  de vida e saúde da mulher. 

Ao entrar na fase do declínio Gonadal Feminino, a mulher pode perceber alguns sintomas como ondas de calor e fogachos, porém as consequências mais alarmantes da interrupção da produção de hormônios ovarianos apresentam-se de maneira silenciosa e nociva.

São elas: sudorese noturna, insônia, labilidade emocional, ressequidão vaginal, dispaureunia, declínio cognitivo, fragilidade imunológica, ressecamento da pele, queda de cabelos, aumento do peso total, aumento do percentual de gordura, perda de massa magra, perda de massa óssea, redução da libido e comprometimento da qualidade de vida.

Um estudo realizado com mulheres entre 40 e 64 anos concluiu que os sintomas da menopausa podem ser um fardo humanístico e econômico para as mulheres desta faixa etária.

Condições estas que, através do acompanhamento de um profissional com conhecimento em hormonologia, podem garantir qualidade de vida a partir do processo de reequilíbrio e recomposição dos níveis hormonais femininos.

Uma pesquisa realizada durante um ano em mulheres em tratamento hormonal comprovou os benefícios obtidos com o alívio dos sintomas hipoestrogênicos. 

Outro ensaio clínico randomizado concluiu que o tratamento hormonal realizado após o surgimento da menopausa pode melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde da mulher. Os pesquisadores buscaram avaliar a mudança nos sintomas emocionais e físicos gerados pelo Declínio Gonadal Feminino, através da aplicação de um questionário nas mulheres participantes do estudo.

A importância da remodelação hormonal 

Os hormônios ovarianos são um dos principais protetores dos neurônios presentes no corpo da mulher.

Com a sua produção interrompida, inúmeras capacidades sofrem declínios e o processo se torna uma endocrinopatia de enorme repercussão.

Lamentavelmente, por ser um fenômeno natural, as consequências geradas pelo Declínio Gonadal Feminino são consideradas “normais e inevitáveis”. Porém, é necessário adquirir conhecimentos sobre os princípios básicos de hormonologia para que a situação não se torne catabólica e acabe por ocasionar o envelhecimento precoce. 

Com o objetivo de garantir a qualidade de vida da mulher, o médico possui o papel fundamental de apoiar, aconselhar e assegurar a melhor escolha para o tratamento de sua condição e a remodelação hormonal com hormônios homólogos humanos representa uma conduta essencial.