Um panorama sobre o maior órgão do corpo humano

Um panorama sobre o maior órgão do corpo humano

A pele é indiscutivelmente o maior órgão do corpo humano.

Ela é a responsável por proporcionar proteção contra germes, regular a temperatura corporal e também possibilitar sensações táteis, tão importantes para o desenvolvimento de um ser humano.

Suas principais camadas incluem a epiderme, a derme a hipoderme que, por estarem diretamente expostas à fatores endógenos necessitam de atenção e cuidados especiais.

Nossa pele é única em muitos aspectos e exige preocupação e atenção para que ela continue desempenhando o seu papel de barreira para os outros órgãos, além da necessidade de cuidar de sua aparência, considerando que a sua saúde pode beneficiar a autoestima e saúde mental de grande parte da população.

Para compreender mais sobre o papel e importância da pele, continue a leitura.

Afinal, por que a pele é importante?

Cada centímetro de pele é composto por 19 milhões de células, 650 glândulas sudoríparas, 20 vasos sanguíneos e mais de 1.000 terminações nervosas, segundo a American Academy of Dermatology (AAD).

Além disso, a pele é o maior órgão do corpo e funciona como uma primeira linha de defesa contra ataques externos.

A nossa pele possui diferentes funções relacionadas à cada camada que a compõem.

Sua camada superior, a epiderme, atua como uma barreira protetora, impedindo a entrada de bactérias e germes que possam ocasionar infecções e doenças no corpo humano. Além disso, é a camada responsável por proteger os outros órgãos do corpo de fatores externos, mantendo a temperatura corporal adequada. Ela se regenera a cada 30 dias, através da substituição de células velhas por novas.

A camada intermediária da pele, a derme, representa 90% de sua espessura e carrega dois importantes elementos para a aparência e saúde da pele: o colágeno e a elastina.

É nessa área que está presente o contato da pele externa com os nervos, que auxiliam na sensação e toque de maneira segura e adequada. Além disso, a derme carrega as glândulas sudoríparas responsáveis pelo suor e controle da temperatura do corpo e é responsável por fornecer sangue para a epiderme, mantendo-a saudável.

A sua camada inferior, chamada de hipoderme é considerada a camada de gordura, reponsável pela proteção dos músculos e ossos contra lesões ou acidentes de contato.

Além disso, sua responsabilidade engloba a conexão das camadas de pele aos músculos, ossos e demais sistemas do corpo.

Qual a função da pele no organismo humano?

A pele é um órgão vasto e ao mesmo tempo, um dos mais vulneráveis aos declínios hormonais.

É na pele que pode ser detectada grande parte dos declínios hormonais, através de uma análise detalhada sobre as mudanças que nela ocorrem.

A partir dos 25-30 anos de idade, os indivíduos começam a sofrer com os impactos causados pelo declínio hormonal, que podem facilmente ser percebidos através da qualidade da pele.

Por exemplo, o nível de colágeno e elastina, proteínas naturais da pele que permitem a sua elasticidade, plasticidade e jovialidade, são elementos fortemente afetados pelos declínios hormonais. Fatores que, a partir dos 30 anos possuem redução aproximada de 1% ao ano.

Nesse sentido, orientar e promover a compreensão a respeito dos efeitos do declínio hormonal na pele é necessário para que o indivíduo observe a situação de sua própria pele no espelho e faça essa relação.

Afinal, os sinais percebidos através de rugas, marcas de expressão e outras anomalias não são somente sinais de uma idade cronológica avançada e da passagem do tempo, mas também podem significar um distúrbio, declínio ou insuficiência hormonal, que ocorrem paralelamente a esse processo.

Através da correção desses distúrbios é possível promover a atenuação nos processos de envelhecimento cutâneo e deterioração da pele. Entre os efeitos negativos do declínio hormonal estão: afinamento dos lábios, inversão da comissura labial, intensificação do sulco nasogeniano, afrouxamento do pandicular de pouso de bichat, intensificação das rugas da região periocular, intensificação das rugas da região T e maior ressecamento da pele do rosto e das mãos. Todos elementos podem representar o sinal de que há problemas relacionados aos declínios hormonais.

Considerando esse cenário, torna-se importante refletir sobre a possibilidade de atenuar, resolver ou até mesmo impedir a evolução acelerada desse processo tão visível.

Conduta que vai além da necessidade de procedimentos cirúrgicos e estéticos para o conserto de problemas relacionados a pele e ocasionados por distúrbios hormonais, afinal, mesmo que o problema visível seja corrigido, a pele permanecerá deficiente de hormônios, nutrientes e componentes importantes para o seu restauro e reparo de funções essenciais para o pleno funcionamento do organismo humano.

Nesse sentido, para que seja possível reverter danos externos causados por problemas internos, o ideal é realizar o tratamento de fora para dentro, focando no bem-estar do indivíduo relacionado à saúde e equilíbrio de seus hormônios.

Por conta disso, é papel do profissional médico olhar para dentro do indivíduo a fim de consertar ou prevenir os danos externos causados pela falta de equilíbrio dos hormônios.

É necessário observar os hormônios como ferramentas essenciais tanto para a saúde do ser humano, mas também para a manutenção de sua aparência física.